Iniciativa de professor conta com pesquisa de opinião pública e traz problemas e soluções da atividade na região

Às vésperas das eleições, Aristides Faria, consultor e professor de hotelaria, morador de Santos, decidiu diagnosticar as condições do turismo na Baixada Santista. A iniciativa, que também compreende as cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente, está mobilizando profissionais da área. O objetivo é apresentar uma Agenda Propositiva aos deputados eleitos, fundamentada em um raio X da atuação da administração pública do setor na região.

O projeto possui três frentes de atuação. A primeira é uma pesquisa de opinião pública online voltada a profissionais, empresários e estudantes do setor. Mais de 600 pessoas já participaram e a meta é chegar a 1000 até o dia 30/09. “Queremos ouvir quem está envolvido diariamente com o turismo, como guias, agentes de viagens e funcionários da hotelaria”, explica Faria, autor e coordenador da iniciativa. O levantamento está disponível pelo link http://goo.gl/Q9p3c5.

Juntamente com outros especialistas da área, Faria também realizou visitas técnicas a pontos turísticos e postos de informações da Baixada Santista, observando in loco as condições dos locais para recepcionar turistas. Alguns itens analisados são segurança, atendimento, custo, acessibilidade e manutenção. “A maior parte dos atrativos precisa de melhorias para receber o público”, comenta o professor.

Com o intuito de apontar possíveis soluções, ainda estão sendo feitas reuniões periódicas com profissionais do turismo. Os resultados finais do projeto serão publicados no dia 03/10, mas já se sabe, por exemplo, que segurança pública e falta de sinalização são dois dos principais problemas a serem solucionados pela administração pública local e regional.

“Hoje em dia o turista não quer mais só praia e caipirinha. É preciso revitalizar e repensar monumentos, parques e atrativos turísticos em geral para movimentar o setor a nível regional, além de criar oportunidades de negócios”, conclui Faria.