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Chefe do parque, Ricardo Araújo, ressalta os avanços vividos no arquipélago desde sua criação

 

 O Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha (Parnamar – FN) completa 26 anos em  setembro deste ano. Há três anos como chefe do parque, Ricardo Araújo ressalta as  melhorias conquistadas desde então. Entre elas, o fortalecimento na relação com a  comunidade da ilha e a implantação do serviço de concessão, como enfatiza Araújo,  possibilitou novas instalações para os visitantes.  “Hoje temos uma comunidade muito  participativa na preservação da unidade. Esta integração ocorreu desde a criação do  Parque”, pontua o chefe.

 A criação do Parnamar – FN, setembro de 1988, tinha como objetivo a preservação do  exuberante cenário natural e a riqueza histórica, que tornam o arquipélago um destino  cobiçado por turistas de todo o mundo.  A gestão é realizada pelo Instituto Chico Mendes  de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desde sua criação, em 2007. “Estamos dando  continuidade a um trabalho de equipe que trouxe importantes mudanças, como a  implantação da concessão do parque, um maior diálogo com a comunidade noronhense, a  implantação de um sistema de monitoramento de atividades de uso público, além de  outras pequenas atividades do dia a dia que mudam a vida dos usuários”, comenta  Araújo.

 Ao longo destes 26 anos, foram realizados investimentos no Parnamar-FN que possibilitaram melhoria na infraestrutura do parque, assegurando melhor qualidade para os visitantes, requalificação das trilhas, equipamentos para acessibilidade e ações voltadas para a redução do impacto ambiental. Ainda, o ICMBIo está constantemente promovendo projetos de reforma e manutenção de trilhas, folheteria, sinalização interpretativa, implementação e manutenção do Centro de Visitantes, etc.

Conservação do patrimônio

O Parque está localizado num dos mais belos destinos turísticos do Brasil, com grande beleza cênica, seja pelos recursos naturais existentes no arquipélago ou pelos sítios arqueológicos, que contam mais de 500 anos de história do país. Diante de um patrimônio tão rico, o controle e gestão da visitação é um dos objetivos do ICMBio.

Uma das maiores áreas marinhas protegidas do Brasil, Araújo lembra a singularidade da biodiversidade presente no Parnamar-FN. “A fauna aquática é composta por uma grande diversidade de espécies de peixes, corais e vida associada. Temos também várias espécies endêmicas no Parque, como as aves Sibito e a Cocoruta, a Mabuya que é um lagarto muito comum em todos os lugares”.

A área de educação ambiental para as crianças da ilha é apontada como o desafio para os próximos anos. “As crianças são os futuros agentes sócio-políticos da ilha. Elas devem ter maior acesso a programas extracurriculares e outras iniciativas que auxiliem na sua formação. São os futuros agentes de transformação da ilha”, afirmou Araújo