Assessor de Gestão Estratégica da Embratur, Rafael Felismino representou o Instituto no encontro

As constantes mudanças no mundo fazem com que o turismo se mantenha também dinâmico. Esta semana, entre os dias 25 e 27 de junho, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) participou da 2ª Conferência Mundial de Destinos Inteligentes, em Oviedo, na Espanha, promovida pela Organização Mundial do Turismo (OMT).

A transformação digital nos destinos, as soluções tecnológicas para monitoramento de impacto, governança, a importância das novas tecnologias para o desenvolvimento sustentável e a padronização da gestão de dados, foram alguns dos temas debatidos, em um momento em que o turismo está cada vez mais presente nos canais digitais.

Os destinos inteligentes estão no centro do desenvolvimento sustentável e contribuem não apenas para os avanços no setor do turismo, mas também na sociedade em geral. Embora o uso da tecnologia fortaleça efetivamente a tomada de decisões baseada em evidências, a priorização de medidas e a antecipação de cenários futuros permitem que o setor tenha melhor embasamento para tomada de decisões e atinja objetivos e visões regionais, nacionais e internacionais.

O objetivo principal do evento da Conferência foi de coletar dados e transformá-los em inteligência para entender a demanda real, a demanda potencial para gerir o desenvolvimento e a promoção do destino com foco no cliente.

Projeto de modernização no Congresso

O projeto que pode transformar a Embratur em serviço social autônomo, nos moldes da Apex e Sebrae, está na Câmara dos Deputados para votação. Os projetos integram o "Brasil + Turismo”, um pacote de medidas para fortalecer e modernizar o setor no País. No modelo atual, a Embratur é uma autarquia vinculada ao Ministério do Turismo, tendo como única fonte de recursos o orçamento da União.

Com os sucessivos cortes deste orçamento, a capacidade de investimento em promoção do turismo brasileiro no exterior vem caindo drasticamente, prejudicando as ações de promoção do Brasil no exterior. No formato de agência, será possível celebrar convênios e promover ações integradas com outros órgãos governamentais e iniciativa privada. O Instituto terá mais agilidade e competitividade. Também será possível investir mais em capacitação e mobilidade funcional para o quadro de funcionários.

A medida aumenta a competitividade do Brasil como destino turístico em um mercado cada vez mais profissional. O orçamento da Embratur oscilou nos últimos anos e para 2018 está na ordem de US$ 17 milhões, valor consideravelmente abaixo dos concorrentes vizinhos.