A ideia é que todos os estados tenham ao menos uma linha operando

O Governo Federal vem acompanhando o planejamento da malha aérea feito pelas companhias Gol, Azul e Latam de forma a preservar os serviços aéreos essenciais para o Brasil durante a crise causada pela pandemia do COVID-19.

Empresas, Ministério da Infraestrutura e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) participaram de uma reunião, nesta segunda-feira (23), que também contou com a participação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Visando garantir uma malha que continue integrando o País, o Governo buscou viabilizar ajustes para que nenhum estado fique sem pelo menos uma ligação aérea. Como parte das ações da União para o setor, há o esforço de manutenção dos aeroportos abertos ao tráfego, em alinhamento com os governos estaduais.

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, destacou a importância do apoio estadual à operação para que o transporte aéreo seja considerado um dos serviços essenciais a ser mantido em pleno funcionamento.

"Por isso a importância de mantermos os aeroportos em funcionamento e linhas aéreas disponíveis para os estados, mesmo com a demanda reduzida. O Brasil já conta com um déficit na balança comercial do setor de saúde e boa parte da distribuição de remédios, vacinas, insumos e equipamentos hospitalares é feita nos porões da aviação comercial", reforçou Tarcísio.

O Diretor-Presidente da ANAC, Juliano Noman, também esclarece a importância desse trabalho para o setor de aviação civil: “As companhias aéreas em muitos países responderam ao COVID suspendendo completamente as suas operações, o que prejudica fortemente a economia e até a saúde da população. Trabalhamos intensamente junto às empresas para possibilitar a manutenção de uma rede doméstica capaz de garantir um serviço aéreo mínimo no Brasil".