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Ação é uma realização dos órgãos estaduais da Paraíba
Uma caravana de profissionais da área jurídica e especializada em violência doméstica contra mulheres começa, a partir de segunda-feira (19), em Cajazeiras, a capacitação de profissionais da Segurança Pública e Justiça que atendem mulheres vítimas de violência doméstica na Paraíba. A caravana vai percorrer as cidades de Cajazeiras, Itaporanga, Aguiar, Cachoeira dos Índios e Patos.
A atividade é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana e Secretaria de Segurança Pública, em parceria com Tribunal de Justiça da Paraíba, Ministério Público da Paraíba e Coordenação de Delegacias Especializadas de Mulheres (CoorDeam). A capacitação integra a programação do 8 de Março – Pela Vida das Mulheres: Decisão e Participação.
“A caravana é um esforço concentrado dos órgãos envolvidos em qualificar o atendimento de profissionais de segurança e justiça às mulheres em situação de violência doméstica e sexual no Sertão da Paraíba. A atuação da Secretaria de Segurança Pública, Coordenação das Delegacias de Mulheres, do Tribunal de Justiça e da promotoria é fundamental nessa iniciativa neste momento em que nos deparamos com uma onda de ódio e machismo que vem tirando a vida de mulheres de forma violenta e cruel”, afirma a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares.
Segundo a coordenadora das Delegacias Especializadas de Mulheres, a delegada Maísa Félix, a capacitação é uma continuidade das ações do governo e pretende sensibilizar profissionais que atuam nos serviços de atendimento à população, como assistentes sociais, psicólogas, assessores jurídicos, que atuam nos Cras e Creas, Conselhos Tutelares, agentes de saúde, coordenadores de escolas, Secretarias de Saúde e Educação, lideranças comunitárias, sindicatos, e equipes de Fóruns da Justiça e Ministério Público.
Em todas as cidades escolhidas ocorreram casos de morte com qualificadora de feminicídios ou ameaças de morte, segundo a delegada Maísa Félix. Em Itaporanga, por exemplo, já foram registrados dois casos de feminicídio este ano.