Entrevista exclusiva do Jornal de Turismo com o ministro Gastão Vieira.

 

Claudio Magnavita

O futuro do turismo brasileiro pretende voltar aos trilhos em 2012 sob o comando do ministro Gastão Vieira. Após um ano difícil, o MTur (Ministério do Turismo) volta ao trabalho com metas e objetivos claros, fortalecidos por uma equipe técnica altamente competente e unida. Em entrevista exclusiva ao Jornal de turismo, dada entre a semana do Natal e do Réveillon, Gastão Vieira fala do planejamento estratégico do setor, da busca incessante pela qualificação profissional, inclusão social e melhoria na prestação de serviços, além da mudança de foco da pasta, voltado diretamente para o principal cliente: o turista.


Jornal de Turismo

 

Claudio Magnavita – O ministério está funcionando a todo vapor na semana após o Natal e antes do Ano Novo. A população não sabe dessa informação, não é ministro?

Gastão Vieira – Uma das tarefas maiores que nos temos é fazer com que a sociedade compreenda a importância do Ministério do Turismo e do setor turístico para a economia brasileira como um todo. Uma breve campanha que vamos lançar brevemente vai mostrar que o MTur financia obras de infraestrutura no País todo. Obras importantes, como pontes, túneis, rodovias, aeroportos, tudo isso com financiamento do MTur. Desde o dia 10 de dezembro, há um movimento intenso no ministério e, o mais importante, uma boa resposta dos servidores a essa imensa demanda, por emendas parlamentares, pedidos de governadores e outros. Só vamos parar no dia 31 de dezembro para o Réveillon, mas até lá será esse movimento enorme, esse dinamismo crescente e essa importância cada vez maior que o turismo tem dentro da administração pública e da economia brasileira.

CM – Podemos falar que 2012 será o ano do turismo brasileiro?

GV – Eu acredito que nós vamos continuar, principalmente, com o mercado interno bastante aquecido. O ano de 2011 foi um bom ano. Um ano de crescimento com o aumento no número de pessoas viajando. Já para 2012, com essa expectativa do dólar aumentar e passar de R$ 2 na sua proporção com a nossa moeda e com o agravamento da crise europeia, pode ser que tenhamos uma diminuição do dinamismo do mercado interno de turismo e mesmo da vinda de turistas estrangeiros ao Brasil. Entretanto, o mercado interno sempre surpreende e estamos nos preparando para o período de baixa estação, março e abril, sairmos com uma série de medidas que favorecerão brasileiros, principalmente aposentados, que poderão viajar nesse período quando as passagens e hospedagens estão mais baratas .

CM – O turismo nesse período natalino e de Ano Novo é a ordem do dia. Um dos momentos onde a sociedade sabe e vê a importância do setor. Gostaria que o senhor falasse do que significa a atividade turística para Estados do Nordeste como geradora de empregos e atividade econômica.

GV – Trata-se do emprego mais barato que a economia gera entre todos os setores. Nesse momento entre o Natal e o Carnaval está muito aquecido o turismo de Sol e Mar não apenas para turistas estrangeiros, mas para brasileiros também. É intensa a movimentação da economia e enorme o valor agregado que o turismo gera para a indústria como um todo. Desde a pessoa que chega no hotel e acha o preço das bebidas do frigobar muito caro, esse é outro desafio: diminuir o custo da hospedagem no Brasil, para que assim essa pessoa que vai ao supermercado próximo ao hotel e abastece o seu frigobar também possa alugar um carro e movimentar cada vez mais o setor de locação de automóveis. Ele visita áreas que não são normalmente visitadas por moradores do local. Enfim, é um período esplendoroso que emprega muita mão-de -obra e que cria novidades em termos de oferta de trabalho. É um momento glorioso para a os brasileiros, para a economia nacional e, principalmente, para economia local das cidades do Nordeste.

CM – Converso com muitos jovens que têm pensado em se especializar em turismo, aproveitando a realização de grandes eventos esportivos no Brasil nos próximos anos. Como o senhor vê esse interesse dos jovens em ingressar no mercado e buscar especialização na área do turismo?

GV – A formação no turismo andou um pouco em baixa. Várias instituições fecharam seus cursos de turismo, hotelaria e gastronomia. Quero lembrar que a proposta que o MTur tinha anteriormente era formar a mão-de-obra operacional e nós demos um passo a diante. Com a nova proposta de formação de mão-de-obra que o MTur está fazendo, nós vamos usar o Pronatec. Significa dar formação de nível médio em turismo de uma forma geral para os jovens que estão no nível médio. Após isso, o jovem vai fazer uma especialização de um ano, em instituições privadas, universidades federais e também no Sistema S, do Senac, e assim vão se especializar ainda mais. Nós vamos abrir também uma autoespecialização para o setor de prestação de serviços voltado para o turismo. O mercado vai se abrindo e os jovens vão vendo a oportunidade de montar um negócio rápido, desde que tenham apoio financeiro, financiamentos, para que tenham seu próprio negócio. Um exemplo: o Ministério da Justiça formou agora jovens em situação de risco na Rocinha. Quando as UPPs (Unidades Pacificadoras) foram formadas, as pessoas começaram a descobrir a Rocinha, querer frequentar e os turistas muito mais. Existe demanda forte para passar o Réveillon nas lajes da Rocinha. O MTur está fazendo um acordo com o Ministério da Justiça, repassando dinheiro para o Senac, para que esses 54 jovens sejam treinados para ingressarem no turismo e podem ser guias, tirar passagens, fazer roteiros. Isso abre o mercado, a experiência está sendo tão boa que o Ministério da Justiça está propondo que façamos isso nas cidades-sede da Copa. Abriu alternativa de trabalho para jovens que podem vislumbrar o futuro. O dinamismo do emprego na área do turismo mostra que temos inúmeras oportunidades para oferecer para esses jovens que desejam entrar no mercado de trabalho com boa formação.

CM – Então esse jovem que comemorou a passagem de ano, sempre um momento de reflexão sobre o que fazer da vida, terá a oportunidade, por meio do MTur, de se qualificar e entrar nesse universo mágico que é a atividade turística?

GV – Essa é a nossa intenção e a meta que perseguimos. O Brasil sempre foi muito carente no que diz respeito à formação bilíngue. Em 2012, vamos mandar jovens para os Estados Unidos para aprender inglês e estamos olhando os parceiros do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai para que os jovens aprendam espanhol nesse países. Além disso, possibilitar que estudantes de países fronteiriços, como Uruguai, façam treinamentos técnicos em escolas de hotelaria, por exemplo, pelo Sistema S.

CM – Em uma atividade globalizada como o turismo, o MTur está possibilitando através da quebra da barreira linguística, a inserção de jovens no mercado de trabalho e melhorando a atividade?

GV – Aumentando o compartilhamento com nossos irmãos do Mercosul. É preciso lembrar que a Argentina é o principal emissor de turistas ao Brasil. É um turista certo. No verão, eles entram por Foz do Iguaçú, passam pelo Rio de Janeiro e vão a Santa Catarina. Nós vamos oferecer aos jovens brasileiros a oportunidade de aprender espanhol nesses países e aos estrangeiros oferecer um treinamento técnico na área de turismo com o Pronatec.

CM – Gostaria que o senhor falasse sobre a sua visão do turismo, a partir da responsabilidade de ocupar a cadeira que já foi de Walfrido dos Mares Guia e ser a autoridade máxima desse setor no País.

GV – Em primeiro lugar é uma experiência fascinante. O turismo permeia tudo, como a educação que é minha origem de formação. Em todos os sonhos de desenvolvimento para o Brasil estão a educação e o turismo. O primeiro momento e o mais gratificante é lutar internamente para que a própria sociedade brasileira compreenda a importância do turismo na economia, não só para o País se blindar contra a crise que poderá vir do exterior, mas também dar vazão a essa enorme demanda de consumidores dentro do mercado interno. É importante conseguirmos desonerar a cadeia, conseguirmos colocar o turismo com financiamentos abundantes não apenas para as redes de hotéis, mas para outras atividades e conseguirmos também entender que o nosso cliente é o turista.

CM – O senhor tocou num ponto importante, que é focar o trabalho da pasta no turista. Isso é inédito nesses anos de MTur?

GV – Compreendo que no início era necessário focar nas instituições. Você citou o ministro Mares Guia, que foi um dos criadores do MTur. Ele precisava das instituições para dar corpo e musculatura à pasta que então nascia. Consolidada essa etapa, nós temos que o olhar para o turista. O nosso cliente não é apenas a instituição, mas também o turista. Bem recebê-lo e acolhê-lo, fazer com que ele venha e tenha vontade de voltar, de forma permanente ou eventual, é o principal papel do MTur. É esse enfoque que estamos colocando no Plano Nacional de Turismo.

CM – Ou seja, qualificação de forma democrática e mais ampla possível e ao mesmo tempo foco no turista. É isso?

GV – E infraestrutura turística. O MTur tem enormes investimentos cujas demandas não são do MTur e sim daquele que acha que pode receber do MTur investimentos para desenvolver a atividade em seu território. Nós queremos inverter esse processo. O Plano Nacional de Turismo tem uma visão estratégica de quais as obras de infraestrutura que são indispensáveis para fomentar de forma tranquila, madura e consolidada para o futuro esse turismo de fronteira, esse turismo entre regiões. O Estado que tem grande obra de infraestrutura turística vem ao MTur, chamado por um edital e nós identificamos, por meio do nosso plano, se aquela obra é importante para o desenvolvimento do turismo na região e começamos a discutir financiamentos e poderemos dar até a fundo perdido. Estamos passando R$ 26 milhões para que 65 destinos indutores façam projetos estruturantes para apresentar ao MTur, BNDES ou qualquer outro agente estrangeiro.

CM – Forçando os 65 destinos a fazerem planejamento?

GV – Planejamento e projetos. O PNT, que é o planejamento maior, junto com o conselho de secretários estaduais de turismo, os conselhos municipais de turismo, todos harmonicamente integrados. O MTur vai gastar bastante dinheiro com uma visão estratégica. Essa é a visão do MTur.

CM – Esses dados mostram que a sua gestão não pensa apenas no agora, mas no amanhã. Uma visão de médio e longo prazos. O PNT é atualizado e temos sentido que não só o senhor mas sua equipe, como o secretário executivo Valdir Simão, tem o objetivo de fazer um plano com pés no chão, factível, executável e que pode de fato ser colocado em prática.

GV – A maior contribuição que o trade turístico pode dar ao turismo brasileiro é o PNT. Tanto que o assento no CNT (Conselho Nacional de Turismo) é bem maior dos representantes das instituições privadas do que das instituições publicas. O que estamos fazendo são pequenas correções. Estamos incluindo a parte social, que é determinação da presidente Dilma Rousseff. Olhar para esses brasileiros que estavam consumindo bens duráveis, geladeiras, fogões e fazer com que passem a consumir turismo. A maior mudança é que dentro de dois meses a própria presidente vai assinar o decreto do plano na presença de todos aqueles que fazem o turismo.

CM – Um plano a partir de um decreto?

GV - Vai aprovar a partir de um decreto essas alterações e vamos ter esse grande momento em marco. Portanto, essa contribuição do plano é indispensável. Um plano deve ter metas e esse tem, são poucas metas perfeitamente alcançáveis. O plano está enquadrado no PPA do governo e poderá receber recursos do orçamento da União. Nós vamos, acima de tudo, olhar para aquele que deve ser olhado que é o cliente, que é o turista. Vamos perseguir uma redução no custo das hospedagens, das viagens, desoneração da cadeia do turismo para que o valor agregado no setor de indústria continue sendo grande. Nunca é pouco lembrar que o turismo representa 3.7% do PIB. Esse é o grande momento do turismo. Se conseguirmos desonerar e baixar o preço que ainda é alto. Passagens na alta estação estão muito caras. Precisamos desonerar e criar condições para que as empresas aéreas possam diminuir seus custos e disponibilizar também na alta temporada passagens com preços adequados. Essa visão econômica de colocar o turismo como instrumento econômico importante é a grande luta que o MTur, o CNT e o setor estão empenhados. Só tenho recebido apoio, compreensão e participação. Isso é muito importante.

CM - Ministro gostaria que o senhor falasse sobre o estilo Gastão Vieira. O senhor tem os nortes, estabeleceu metas e conseguiu montar uma equipe de primeira linha. Fale um pouco de sua equipe.

GV - No dia 19 de setembro, gosto de recordar, passei a tarde inteira presidindo reunião discutindo o Plano Nacional de Educação, já que era presidente da comissão especial. As 19h, fui informado que estava no páreo para ser ministro do Turismo e às 23h estava recebendo o convite da presidente Dilma para assumir o MTur. Tudo isso em menos de seis horas. Evidente que aprendi muito com meu amigo, o ministro Walfrido dos Mares Guia. Tinha convicção que precisamos agir em duas frentes. Uma frente externa colocando o turismo efetivamente como pauta econômica e uma frente interna olhando para dentro. Olhando seus funcionários que tinham sido traumatizados com uma série de acontecimentos, que estavam perdendo o estimulo, a capacidade de olhar o futuro e construir um dia a dia para esse futuro chegar. Era preciso ter uma pessoa com perfil e experiência administrativa, fosse um homem de sistema, de planejamento e de pensamento estratégico. Eu defini o perfil e me indicaram três nomes. Na primeira vez que me reuni com Valdir Simão em função de todas informações que tinha sobre ele, com sua passagem na Presidência do INSS e o cargo de secretário da Fazenda do Distrito Federal, eu não tive dúvidas que ali se encontrava o perfil que precisávamos. Hoje, três meses depois, devo dizer que é um grande alívio. Nós temos rumo, um caminho e estamos trabalhando firmemente. Houve uma mudança de paradigma em relação aos funcionários. Eles estão participando de todas as nossas atividades. Recentemente os levamos ao Teatro Nacional e oferecemos um espetáculo com a orquestra nacional e depois discutimos o plano estratégico que eles estão participando ativamente. Outras pessoas foram indicadas ao ministério, sempre com o perfil técnico. Devo dizer que 90% dos meus auxiliares eu só conheci pessoalmente no dia em que lhes fiz os convites. Isso tem sido uma experiência ótima.

CM – O senhor também tem recebido a ajuda dos outros secretários, como Bel Mesquita e Fábio Motta.

GV – Estamos trabalhando de forma afinada, todos integrados. O MTur está cheio de gente. Uma equipe bem afinada e todas as nossas decisões de governança são tomadas de forma colegiada. Nos reunimos sempre às segundas para discutir as pautas e estratégias e tomamos as decisões coletivamente.

CM – Gostaria que falasse dos bastidores do governo. Ser ministro do Turismo no governo da presidente Dilma, a primeira mulher a ser presidente do Brasil e de uma gestora pública que é considerada um exemplo. Como é vivenciar o governo da presidente Dilma?

GV – Sou um homem de sorte. Eu tenho recebido gestos de incentivo, de carinho e de solidariedade da presidente Dilma. Eu não consigo perceber dela a não ser aquilo que você acabou de descrever. Uma pessoa focada administrativamente, que sabe o que quer, quer resultados e sabe cobrar. Ela tem diante de si uma série de desafios para enfrentar. Da parte do governo , como um todo, tive a melhor acolhida possível. Não tenho tido dificuldade de relacionamento com nenhum ministro de Estado, a área central do governo está atenta às demandas do MTur, portanto me considero suspeito.

CM – O senhor tem atuação forte no PMDB e no seu partido, tem nomes que transcendem, como o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, no Rio de Janeiro. Como você vê esses jovens e o seu partido como celeiro de grandes nomes?

GV – O governador Sérgio Cabral é um exemplo do nosso partido de como nós exercemos a governabilidade quando temos a oportunidade de fazê-lo. Ele atuou em duas áreas que eram consideradas difíceis, como a área de segurança de forma completamente diferente que outros países enfrentaram o problema, como Colômbia e México. De uma forma pacifica, sem dar nenhum tiro. A população brasileira que sempre amou o Rio de Janeiro hoje tem um prazer enorme de voltar e ir ao Rio, de passear pela cidade. E outra área foi a questão da saúde, que ele equacionou, enfrentou e esta tendo resultados. O índice de aceitação da população com o governo de Sérgio Cabral é uma demonstração inequívoca de que Sérgio Cabral é um dos principais quadros do PMDB na administração pública desse País.

CM – E o Eduardo Paes?

GV - O Eduardo Paes é líder nas pesquisas e, além de tudo, é um homem que traz diversos investimentos para o Rio de Janeiro, que inclusive exigem atuação firme da prefeitura, como o encontro da juventude católica e o Rio + 20. Outra coisa é a capacidade criativa que ele tem de fazer com que a população se sinta bem em sua cidade. Ele está criando calçadas e ruas para que as pessoas tenham mais espaço ainda para sentar, beber seu chope e fazer com que o espírito carioca fique presente. Além do mais, eles estão bem com o MTur. Os projetos do Rio de janeiro para sinalização e acessibilidade são muitos bons , o que nos dá enorme prazer em apoiar o prefeito Eduardo Paes.

CM – Vamos falar de outra liderança de seu partido que é o vice-presidente Michel Temer, que foi recentemente elogiado pela presidente Dilma por sua lealdade.

GV – Michel Temer eu conheço há muito tempo, logo quando cheguei à Câmara. Quem o conhece não se surpreende com esse papel institucional fortíssimo que ele tem. A sua compreensão do seu papel institucional, como um dos constitucionalistas mais importantes desse País, a sua discrição na vice-presidência e da sua fortíssima atuação ajudando a presidente. Por exemplo, na questão das fronteiras, que ele assumiu, ele desenvolve um extraordinário trabalho. Inclusive ele abriu uma enorme possibilidade de um acordo turístico entre o Líbano e o Brasil, Tudo ideia dele e coordenado por ele. É uma extraordinária figura que merece o respeito de todos nós do PMDB.

CM – Queria que deixasse a sua mensagem sobre 2012.

GV – Primeiro, eu gostaria de agradecer a você, Magnavita. Você desde o início esteve presente no MTur, apoiando, dando crédito, acreditando e orientando algumas vezes, como uma pessoa que conhece muito bem o setor, aproximando amigos em comum. Ao fazer esse balanço, três meses após assumir o ministério, eu tenho muito a agradecer a você, a maneira correta com que tem permitido ao MTur mostrar à sociedade brasileira os nossos novos rumos e propostas que nada mais são que uma atualização e adaptação aos novos tempos. Tivemos um passado muito bem construído. Muitas coisas que estamos fazendo foram alicerçadas pelo ministro Pedro Novais. Portarias, atitudes tomadas por ele que facilitaram também que nós pudéssemos chegar a avançar no que ele iniciou. No mais, é desejar um feliz 2012. Tenham certeza que o MTur vai contribuir de uma forma muito firme para que o País vença as dificuldades econômicas que estão vindo da Europa e que de certa forma afetam o País. O grande sonho nosso é fazer com que esse brasileiro que está viajando para visitar a família, principalmente da nova classe D, também tenha condições de fazer turismo, no Estado e na sua cidade. Se conseguirmos isso, teremos cumprido a grande meta da presidente Dilma: fazer inclusão social e desenvolvimento com justiça social.