A confirmação da ida de Paulo Castello Branco para a presidência do GRUPO AGUIA, coloca o executiva á frente das empresas de Wagner Abrahão no momento em que a companhia mais precisava de uma pessoa com o prestigio e jogo de cintura do executivo.
O desgaste gerado pelo bombardeamento da mídia contra Ricardo Teixeira, ex-presidente da da CBF e que acabavam atingindo a familia Abrahão tornou sabia a decisão de Wagner se afastar do dia a dia das empresas, colocando um executivo com peso político e relacionamento sem precedentes no setor do turismo.
Há muito tempo que o nome de Castello Branco vinha sendo trabalho para assumir a presidencia da TAM, de onde saiu por excesso de competência e visibilidade. Deixou a empresa pela capacidade de aglutinar apoios e visibilidade. Ele foi um dos maiores defensores da familia Amaro e segurou a redeas da companhia nas duas vezes que ela esteve quase a deriva, na primeira saida de Marco Antonio Bologna e depois na de Davi Barioni.
Com Castello Branco na TAM, dificilmente a familia Cueto, dona da LAM, conseguiria colocar na mesa regras que fossem desfavoráveis para os acionistas da TAM e contrariassem os interesses nacionais. Ao deixar a TAM ele custurou a Brasil Travel, uma revolucionária engenharia que criava o maior grupo do turismo brasileiro depois da CVC. O agravamento da crise na Europa e nos EUA obrigou uma revisão de rota, já que os investidores maiores seriam internacionais.
Paulo chega no Grupo AGUIA no momento em que o Governo Federal passa a depender da inteligencia e da logistica do verdadeiro operador e dono do negócio Copa do Mundo. Na pratica, tem sido o diretor Gilson Novo que tem feito o papel de relacionamento institucional, diga-se, com muita competencia e surpeendendo a todos com a logistica suiça que o grupo preparou para a Copa do Mundo de 2014.
Neste campo, Paulo Castello Branco vai ser um artilheiro. Possui amplo relacionamento com os governantes dos 12 esatados e cidades sedes, no parlamento e com a mídia. Wagner Abrahão não poderia ter sido mais feliz na escolha de um nome para sucede-lo. Além de blingar o grupo de possiveis ataques politicos e midiaticos, ele saberá transformar a operação Copa em um case de sucesso para as empresas que passa a dirigir, mas principalmente para o país. É o homem certo, no lugar certo e na hora que todos precisavaam. Vai ser na pratica, dentro de poucos meses o nosso Ministro de fato da Copa. (Claudio Magnavita)