A ilha caribenha onde nasceu o cantor Bob Marley oferece aos turistas todo tipo de aventura e diversão
Por Tammy Freitas, Jamaica
A Jamaica é um dos países da América Central e a terceira maior ilha do Caribe com aproximadamente 10 mil quilômetros quadrados. Repleta de montanhas, rios, cachoeiras e praias de areia branca, fica fácil entender porque a ilha investe tanto em turismo.
Kingston, a capital da Jamaica, fica localizada no sopé das Blue Moutains (Montanhas Azuis), com vista para o sétimo maior porto natural do mundo. A vibrante capital jamaicana é a maior cidade de língua inglesa ao sul de Miami, com uma população de cerca de 570 mil habitantes. Centro do governo e do comércio do país, Kingston é também o coração cultural da Jamaica, com uma grande variedade de atrações históricas e culturais.
A capital turística do país é Montego Bay, localizada na costa noroeste da ilha. Mo-Bay, como é chamada pelos habitantes, é a segunda cidade mais populosa do país. Conhecida como o “resort por excelência”, a cidade oferece mais quartos do que qualquer outra parte da ilha. Há hospedagem para todos os tipos de turistas: hotéis cinco estrelas com planos tarifários de modelo europeu (excluídas as refeições); hotéis localizados em grandes propriedades com sofisticadas instalações para convenções; disputados resorts com serviços all-inclusive; pequenas e intimistas pousadas; pensões; e até algumas das mais luxuosas residências do Caribe. Grande parte dessas propriedades oferece ainda uma ampla gama de atividades no local.
A Jamaica é conhecida por sua grande variedade de espécies de aves, tanto nativas, quanto migratórias. O beija-flor de bico-vermelho é considerado o pássaro símbolo da Jamaica e é ali apelidado de "Doctor Bird". Sua cauda serviu de inspiração para o logotipo da companhia aérea nacional, a Air Jamaica.
O idioma local é o inglês, vestígio da colonização britânica, além disso, muitos jamaicanos falam um dialeto originado da mistura de palavras vindas do Oeste da África. Assim como o idioma, os carros também são guiados com volantes do lado direito, mais uma influência de seus colonizadores.
A população da Jamaica é constituída em sua maioria pela raça negra, no entanto, existem misturas que incluem chineses, indianos, árabes e europeus, devido os diversos povos que migraram para o país na época da colonização.
A religião é um elemento muito importante na estrutura social da ilha. É possível ver diversas igrejas lado a lado em uma única avenida. A grande maioria dos jamaicanos é de cristãos, mas existem comunidades de judeus, hindus e muçulmanos. A Igreja da Jamaica (ex-Igreja da Inglaterra), os metodistas, os batistas e os presbiterianos são destaques. Os católicos têm uma voz importante na sociedade e um grande número de adeptos. Os recentes pregadores americanos também têm grande número de seguidores. Existem ainda comunidades de quakers, adventistas do sétimo dia, cristãos cientistas e muitas outras. O rastafarianismo conta também com um grande número de seguidores e com o respeito geral.
O Guinness Book, livro dos recordes, confirma que a Jamaica é o país que possui mais igrejas por metro quadrado no mundo.
Gastronomia
A culinária jamaicana é rica em temperos, raízes, frutas cítricas e frutos do mar. Os ancestrais da ilha desenvolveram um modo especial de preparar a carne de porco, cozida lentamente com muitas especiarias, o que eles chamam de jerking. Hoje em dia, os turistas podem apreciar jerks de frango e peixe também. O prato típico da Jamaica é o ackee (uma fruta vinda da África, hoje típica no País) com peixe salgado, suavemente temperados.
Para preservar carnes e peixes, os jamaicanos passaram a adicionar a elas pimentas e especiarias. Foi assim que temperos exclusivos como o famoso molho Pickappeppa foram criados. Os indianos e os chineses introduziram as influências do curry e do macarrão no cardápio nacional. Os três séculos de domínio britânico garantiram a tradição dos assados e guisados.
Cultura
A música pop da Jamaica, o reggae, tornou-se conhecido e amado em todo o mundo graças ao lendário Bob Marley. O cantor era adepto da religião rastafári e levou ao mundo a mensagem de igualdade entre as raças e amor entre os seres humanos. Marley foi um grande militante político, mas suas ações eram através da música, suas letras sempre defendendo os pobres e oprimidos.
Os jamaicanos têm muito orgulho de seu conterrâneo que morreu no auge da carreira em decorrência de um câncer.
Além da música, artesanato, dança e teatro fazem parte da rica cultura popular da ilha.