Fazenda Murycana lança seu Observatório de Aves durante o Festival Sul-Americano de Observadores de Aves, de 9 a 12 de setembro
Sair para passeios só para observar a beleza e o canto das aves é um passatempo praticado por milhões de pessoas em países como Inglaterra, Estados Unidos e Japão, que ganha cada vez mais adeptos no Brasil, e tem em Paraty o cenário ideal. Cercada pela Mata Atlântica, a cidade é conhecida pela grande variedade de aves encontrada. São mais de 450 espécies! Por isso, Paraty ganhou mais um evento importante para a sua lista: o Festival Sul-Americano de Observadores de Aves, que desde 2010 acontece em San Martín de los Andes, na Patagônia argentina, e vai acontecer de 9 a 12 de setembro pela primeira vez no Brasil. Na programação, haverá, no dia 10, às 7h, o lançamento do Observatório de Aves da Fazenda Murycana, com a presença de vários especialistas no assunto.
Observatórios de Aves são centros de estudos que têm, entre seus objetivos, realizar o inventário das espécies que vivem em uma região e estudá-las a longo prazo. O Observatório de Aves da Fazenda Murycana é um dos primeiros criados no Brasil e busca produzir conhecimento que ajude na conservação das aves da Mata Atlântica. O projeto é coordenado pelo ornitólogo Luciano Lima, pesquisador associado ao Instituto Butantan e especialista em aves da Mata Atlântica. Ele será um dos palestrantes do evento e falará sobre Aves da Mata Atlântica, no dia 10, e sobre como a observação de aves pode “mudar o mundo”, no dia 11. Além de palestras de importantes com nomes do mundo da observação de aves, o evento também conta com diversas outras atividades, incluindo uma programação especial para as crianças e passeios de observação de aves com guias especializados. As atividades são gratuitas e a programação completa pode ser conferida no site do evento que é promovido pela Associação Cairuçu.
A Fazenda
Além de proteger um expressivo remanescente de Mata Atlântica, a Fazenda Murycana, sob a gestão dos proprietários da Pousada Literária, tem forte valor histórico: seus registros datam do século XVIII, tendo papel importante como entreposto comercial durante os ciclos do ouro, café, cana de açúcar, cachaça e, mais recentemente, do turismo nacional e internacional. Atualmente está em processo de restauração histórica e de recuperação ambiental para abrigar um projeto de educação volta ao meio ambiente em Paraty, a partir de 2016.
