O executivo ocupava o 55º lugar na lista dos mais ricos do Brasil no ranking de 2020 da revista Forbes, com fortuna estimada em R$ 8,32 bilhões

O banqueiro Aloysio de Andrade Faria, fundador do Banco Real e dono do Banco Alfa, morreu nesta terça-feira (15), aos 99 anos.

Aloyisio herdou de seu pai o Banco das Lavoura de Minas Gerais.

Posteriormente, transformou a instituição no banco Real, que foi vendido para o ABN Amro em 1998. Na sequência, o banco foi comprado pelo Santander.

Em nota, o presidente do Santander, Sérgio Rial, afirmou seu pesar pela morte de Faria.

"Aloysio de Andrade Faria foi um exemplo de banqueiro e empresário comprometido com o desenvolvimento nacional. Entre seus inúmeros legados, foi o fundador do Banco Real, cuja posterior incorporação pelo Santander foi decisiva para moldar os contornos de nossa presença e atuação no país. Suas realizações continuarão a inspirar as novas e futuras gerações de líderes do nosso Brasil", disse Rial em nota.

O presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Isaac Sidney, também afirmou lamentar a morte de Aloysio Faria.

"O setor aprendeu com ele. Era um banqueiro empreendedor, com uma visão empresarial de país", disse.
Aloysio Faria também liderava o Conglomerado Alfa, que conta com empresas como a C&C Casa e Construção, a Rede Transamérica de Hotéis, a Águas Prata, Sorvetes La Basque, entre outros.

O executivo ocupava o 55º lugar na lista dos mais ricos do Brasil no ranking de 2020 da revista Forbes, com fortuna estimada em R$ 8,32 bilhões.