Segundo presidente da Abracorp, empresários de diversos setores aproveitam a baixa temporada para agendar reuniões e participar de eventos fora de suas cidades As viagens na baixa temporada do primeiro semestre de 2012, realizadas entre os meses de março e maio, oferecem um diferencial aos turistas que procuram economizar. Nessa época do ano, pacotes turísticos e passagens aéreas podem ser encontradas por preços mais acessíveis, já que a demanda pela procura por viagens de lazer cai consideravelmente em relação aos períodos das férias escolares. Durante essa época, os pacotes saem até 30% mais barato. Porém, se por um lado, o turismo de lazer desacelera durante alguns meses, por outro, o setor de viagens corporativas aproveita essas ocasiões para dar uma guinada no segmento.

Segundo o presidente da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), Edmar Bull, empresários de diversos setores aproveitam a baixa temporada turística para agendar reuniões e participar de eventos fora de suas cidades. “A diária média em hotéis no exterior, por exemplo, estiveram 20,58% mais baratas no ano passado em relação ao mesmo período anterior, favorecendo a prospecção de negócios”, afirma. Ainda segundo ele, de março a junho de 2012 houve acréscimo de 9% na demanda por viagens corporativas em relação a igual período no ano anterior.

“Baseada nessa tendência de mercado, empresas promotoras de eventos corporativos, que movimentam o segmento Mice (Meetings, Incentives, Conferences, Exhibitions), optam por realizar fóruns e encontros nos meses que compõem a baixa temporada do turismo, visando a maior participação de empresários”, conclui Bull.

De acordo com dados da Abracorp, o setor de viagens corporativas representa 58,10% da receita total do PIB da Indústria de Viagens e Turismo gerada com aéreo, hotéis e locação. No Brasil, a cidade de São Paulo foi a que mais recebeu eventos corporativos em 2011 e atraiu quase 1,5 milhão de passageiros a negócios para o País. Além dos meios de transportes e de hospedagem, mais de 50 outros segmentos econômicos são beneficiados direta ou indiretamente com a movimentação dos viajantes a lazer e a negócios.