Abav-SP se mostra a favor de medida que permite uso comercial de aeroportos particulares
Apesar de positiva para o setor, por atrair uma série de investimentos privados, a medida bate de frente com a Lei 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que proíbe a utilização comercial de aeródromos privados, norma que impede, também, que o proprietário cobre por deixar outras pessoas usufruírem do local. Caso receba o aval da presidente Dilma Rousseff, uma nova regulamentação ganhará forma e modificará radicalmente este cenário, possibilitando que empresários cedam seu aeroporto privado para a aviação geral ou, ainda, que financiem a construção de um novo, voltado unicamente para este propósito.
O decreto beneficiará diretamente os grandes aeroportos brasileiros, cujo espaço é disputado, todos os dias, por aviões particulares e por aqueles pertencentes às companhias aéreas. “Se existe a opção de utilizar estes espaços particulares para desafogar os aeroportos públicos, vejo esta possível mudança com bons olhos. À medida em que se constrói algo que pode ser compartilhado com os demais, e desde que se tenha controle do espaço aéreo, não consigo imaginar como isso poderia ser ruim”, afirma William Périco, presidente da Abav-SP (Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo).