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Com aproximadamente 8 quilômetros de extensão, o Contorno de Betim visa aumentar o conforto e a segurança dos usuários da rodovia Fernão Dias

A Autopista Fernão Dias e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) inauguram nesta sexta-feira, 18 de outubro, a obra do Contorno de Betim. Com aproximadamente 8 quilômetros de extensão, o Contorno de Betim visa aumentar o conforto e a segurança dos usuários da rodovia Fernão Dias, sendo uma alternativa para o tráfego de longa distância e desafogando a pista atual, que praticamente se tornou uma avenida na região, devido à urbanização. Esse trecho da rodovia recebe, diariamente, uma média de 65 mil veículos.

Com extensão de 2,75 quilômetros, a primeira etapa da obra do Contorno de Betim - um trecho que liga o km 497,5 da BR-381/MG (no trevo com a BR-262) ao trevo de acesso ao bairro Bandeirinhas - teve início em setembro de 2010 e foi concluída em novembro de 2011. A segunda etapa da construção do Contorno - com extensão de 5,38 quilômetros -, que vai do trevo Bandeirinhas até a altura da Krupp, no km 491,3 da BR-381/MG, foi iniciada em setembro de 2011 e teve duração de dois anos. O tráfego foi liberado no local no dia 10 de outubro.

A construção do Contorno de Betim possui em toda sua estrutura os mais variados serviços. A obra contou com trabalhos de terraplenagem, drenagem, pavimentação, revestimento vegetal e implantação de sinalização horizontal (pintura de faixas e instalação de tachas na pista) e vertical (placas). As características da obra são as mesmas de toda Rodovia Fernão Dias: duas pistas com canteiro central, sinalização padrão, paisagismo e dispositivos de drenagem. Por ser uma via destinada a receber o tráfego de longa distância, o Contorno de Betim não permite acesso a bairros ao longo de sua extensão.

 Histórico

A construção do Contorno de Betim teve início em meados da década de 1990, pois era um corredor viário que fazia parte do programa de duplicação da Rodovia Fernão Dias. O objetivo de sua construção era melhorar as condições de trafegabilidade na rodovia, mas a obra foi paralisada e excluída do programa da duplicação. Quinze anos depois, a obra foi inserida no contrato de concessão da Autopista Fernão Dias.

O projeto anterior, iniciado pelo DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, não pôde ser aproveitado integralmente pela concessionária, pois estava defasado em relação à nova realidade de tráfego na região. A concessionária elaborou um novo projeto, que manteve a terraplenagem e as obras de arte (viadutos) do projeto original, e o submeteu a análise da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A Agência aprovou o projeto em duas etapas: em agosto de 2010 (1ª fase) e em julho de 2011 (2ª fase).