Com as recomendações de não viajar devido à pandemia do coronavírus, os planos de viagem de todos estão agora em espera. Comer um prato típico, encontrar a melhor sobremesa ou saborear o drink mais famoso da cidade ainda parece uma fantasia. 

Como a gastronomia é uma das principais motivações para muitos viajarem, a chef e nutricionista do Comitê Umami, Lisiane Miura, listou seis pratos que podem ser preparados facilmente no conforto de casa para comemorar o Dia do Turista, celebrado neste dia 13. “A comida nos aproxima e nos permite experimentar outra cultura em um nível mais profundo. Basta escolher o seu país favorito e colocar a mão na massa. Essa experiência em casa pode ser deliciosa e divertida”, destaca.

Cada país tem sua culinária, mas apesar de suas características, os pratos locais são capazes de conquistar os mais diversos paladares. “O segredo está na combinação dos ingredientes. Muitos utilizam alimentos que conferem o gosto umami, quinto gosto básico do paladar humano, como tomates, carnes e peixes. Essas opções integram as receitas para acentuar e prolongar o gosto na boca, deixando os pratos ainda muito mais saborosos”, explica a chef. 

Veja os pratos típicos e prepare-se para um turismo gastronômico sem sair de casa:

Estados Unidos (EUA)
Essa opção é bem conhecida no Brasil e muitos são adeptos desse prato, afinal, todo mundo adora um hambúrguer. “Cada memória de viagem sempre vem com um sabor. Hoje em dia, existem opções que vão desde os tradicionais de carne e frango até chegar nas versões veganas. Você pode acompanhar com batatas fritas, ou então, para quem quiser diminuir as calorias, basta servir sem o pão e com uma salada de acompanhamento”, ressalta Lisiane.

Espanha
Para quem optar pela culinária espanhola, a chef recomenda a paella. “Parece um prato muito elaborado, mas é muito fácil de fazer. O prato tradicional leva arroz cozido com diversos mariscos e, no caso da paella valenciana, pode acrescentar frango ou coelho, que é menos comum aqui no Brasil. Para os vegetarianos, é possível escolher a versão com vegetais, como cenoura, abobrinha e ervilhas ou grão-de-bico. Tanto a ervilha quanto o grão-de-bico são boas fontes de proteína vegetal”, afirma a nutricionista.

Índia
Uma das culinárias mais aromáticas é a indiana. Com especiarias, o Dahl (ou Dal) é um prato feito com leguminosas, sendo a mais comum a lentilha vermelha. “Com preparo simples, esta opção é rica em fibras, ácido fólico e também conta com especiarias com propriedades anti-inflamatórias, como o gengibre e a cúrcuma”, explica.

Japão
Se o seu lugar favorito é o Japão, anote na lista de compras os ingredientes para preparar o chicken katsu. “Também conhecido como frango panko, esta iguaria pode ser preparada com carne de porco, frango ou tofu. Tradicionalmente, o katsu é servido com arroz e um molho japonês, conhecido como molho tonkatsu”, comenta Lisiane.

México
Quem quer matar a saudade desse lugar, que é responsável por belas praias e hotéis luxuosos, pode preparar uma deliciosa guacamole. “Se você quer uma opção prática e deliciosa, a guacamole é a melhor solução. Basta amassar o abacate com um garfo e acrescentar:  suco de limão, sal e azeite.  Acrescente um tomate picado em quadradinhos e sirva com torradas, pães, nachos ou tortilhas”, afirma.

Marrocos
Antes de desembarcar, uma parada para provar a cozinha marroquina. Lisiane indica a preparação do Tajine de Cordeiro, uma opção picante e frutada. “É um cozido rico em sabores, pois leva várias especiarias e frutas secas que, ao serem combinadas com a carne de cordeiro, proporcionam uma experiência única no paladar”, finaliza.

UMAMI
É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento.

Victor Maciel (MTur)

A trilha Sucupira, localizada na Floresta Nacional de Brasília, foi a terceira no país a integrar a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso (RedeTrilhas). A inclusão foi publicada nesta segunda-feira (07.06) no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, o percurso se junta à Transcarioca, no Rio de Janeiro, e à Cora Coralina, em Goiás, no intuito de conectar pontos de interesse do patrimônio cultural e natural brasileiro por meio de trilhas de longo curso em todo o Brasil.

Com cerca de 36 km de extensão, o trajeto é um dos maiores que percorrem a capital federal. Na trilha, os visitantes podem ter contato direto com atrativos e espécies nativas do Cerrado. A Floresta Nacional de Brasília, situada a menos de 30 minutos do centro da capital, é a unidade de conservação com a maior quilometragem de trilhas de mountain bike sinalizadas do país. De acordo com a portaria, a adesão passa a valer no dia 14 de julho.

“A chegada desta nova trilha é primordial para a retomada das atividades turísticas em nosso país. Teremos um novo perfil de turista, que buscará a contemplação da natureza e esses percursos terão grandes contribuições nesse sentido. Estamos trabalhando para aprimorar em todos os sentidos a experiência dos turistas em nossos atrativos”, destacou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Formada pelos ministérios do Turismo e do Meio Ambiente; e o Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a RedeTrilhas tem o objetivo de interligar biomas de Norte a Sul do país, conectando diferentes paisagens e ecossistemas de forma a estruturar, promover e dar visibilidade à oferta do turismo de natureza no país.

Além disso, a expectativa é informatizar o processo de inclusão de trechos e a manutenção de um banco de dados pelo MMA, por meio de um portal oficial em desenvolvimento com o ICMBio, para a instalação de sinalização dos parques, fornecimento de equipamentos destinados à conservação dos percursos e construção de mirantes e outras estruturas nos locais.

Para aderir à RedeTrilhas, os interessados devem apresentar propostas para a Secretaria de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente, cabendo à análise ao MMA, MTur e ICMBio. Os trechos adicionais deverão seguir padrões da RedeTrilhas de mapeamento, identificação (símbolos de pegadas amarelas e pretas), acesso a serviços, indicação de pontos de apoio, pernoite e de interesse turístico, a fim de proporcionar mais segurança aos visitantes.